Educação Física

sábado, 29 de maio de 2010


O filme é baseado na história real de Erin, uma professora novata interessada em lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes resistentes ao ensino convencional; alguns estão ali cumprindo pena judicial, e todos são reféns das gangues avessas ao convívio pacífico com os diferentes.
a professora Erin toma sua tarefa como um grande desafio educar e civilizar aquela turma esquizofrênizada e estigmatizada como “os sem-futuro” pelos demais professores. Percebe que seu trabalho deve ir para além da sala de aula, por exemplo, visitando o museu do holocausto, possibilitando aos jovens saber os efeitos traumáticos da ideologia da “grande gangue” nazista, que provocou a 2ª. Guerra Mundial e o holocausto, e também reconhecer as semelhanças com suas “pequenas gangues” da escola.
Formada em Direito, Erin se torna professora, desagradando seu pai e marido. No início, ela demonstra ingenuidade, timidez, curiosidade e determinação; sua vocação para o magistério vai se construindo conforme os desafios que ela encontra entre os alunos e ao lidar com a burocracia e o conservadorismo dos funcionários do sistema pedagógico da escola
O método da professora consistiu em entregar para cada aluno um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares e sociais. Também, instigou-os a ler livros como "O Diário de Anne Frank" com o propósito de despertar alguma identificação e empatia, ainda que os personagens vivam em épocas diferentes; a partir de eventuais encontros imaginários cada aluno poderia desenvolver uma atitude especial de tolerância para com o “outro”. Na vida real, os diários foram reunidos em um livro publicado nos Estados Unidos, em 1999.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Luta, jogo e corpo

Luta, jogo e corpo – através da Capoeira

Capoeira, produção cultural que mistura elementos de diversas manifestações, entre elas, o jogo e a luta.

O Jogo:
O jogo é a grande representação da atividade lúdica. Uma veiculação da capoeira com o lúdico aparece em Araújo (1997), no momento em que menciona a introdução da musicalidade (a incorporação de instrumentos musicais como o berimbau e o pandeiro), a ritualidade e a gestualidade corporal como sendo fatores que determinariam a ludicidade da capoeira.
Características do lúdico como a liberdade, a intensidade, o poder de fascinação, a fuga da vida (real), o isolamento, a limitação, a atenção, a alegria, a seriedade, também são características fortes do jogo.




A Luta:
As lutas são disputas em que o oponente deve ser subjugado, através de técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço, na combinação de ações de ataque e defesa.
O lugar onde se trava o duelo possui todas as características do recinto de jogo: as armas tem que ser exatamente idênticas, tal como alguns jogos: há um sinal para começar e outro para terminar, e o número de golpes ou de tiros é delimitado.
E não há dúvida que toda luta submetida a regras, devido precisamente a essa limitação apresenta características formais de jogo. Podemos considerar a luta como forma de jogo mais intensa e enérgica, e ao mesmo tempo, a mais óbvia e mais primitiva.




O Corpo:
O bem estar corporal se manifesta a partir de uma sensação que o indivíduo possui de estar à vontade em seu meio ambiente. (Daniela Conrado Korner). Assim também na capoeira, o corpo é o instrumento-mor para a prática da arte luta. Podemos dar a capoeira o corpo como sua própria identidade, pois o rodopiar das pernas, o compasso dos movimentos,as batidas das mãos, tudo isso quer mostrá-la e caracterizá-la como arte do corpo antes de tudo.

Nós fomos até a academia Galpão Brasil e filmamos uma aula de capoeira para crianças e la notamos muito a questão de expressão corporal, que vocês vão poder estar vendo a seguir
Conclusão:
Podemos concluir que o corpo, como principal fenômeno para a estruturação da capoeira, isto é, o corpo que, quando ausente, impossibilita a noção de capoeira como jogo e luta.



Referências:

­A linguagem do corpo na Capoeira (José Milton Ferreira da Silva)

Educação Física na Escola - Implicações para a prática pedagógica (Suraia Darido/ Laércio Iório)
Homo Ludens (Johan Huizinga – cap. 5 O jogo e a guerra)
O Jogo Entre o Riso e o Choro ( João Batista Freire)
Filmes:
Esporte Sangrento
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domingo, 16 de maio de 2010

Jogos Cooperativos e Fair Play



Jogos Cooperativos
e Fair Play


Os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na sociedade moderna, mais especialmente, na cultura ocidental. Considerada como um valor natural e normal da sociedade humana, a competição tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os setores da vida social, temos competido em lugares, como pessoas e em momentos que não precisaríamos, e muito menos deveríamos. Agimos assim como se essa fosse a única opção.
Segundo Barreto (2000) “Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm por objetivo, em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, isto é, mostrar que a cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais; em segundo lugar, promover efetivamente a cooperação entre as pessoas, na exata medida em que os jogos são, eles próprios, experiências cooperativas.”



Jogos Cooperativos
Jogar com o outro - cooperação
Para que o objetivo de cada um seja alcançado, o objetivo de todos também deve ser
O que a pessoa A faz beneficia ela própria e também a pessoa B; e o que B faz beneficia ambos também
A cooperação surge quando trabalhamos juntos para conseguir um objetivo comum, com êxito para todos
Há maior sensibilidade às necessidades dos outros e todos se ajudam com freqüência; a qualidade das produções coletivas é maior
O jogo é possível para todos
Devemos ganhar... juntos; somos parceiros e amigos; há interdependência e vontade de continuar jogando
São divertidos para todos, que têm um sentimento de vitória
Há mistura de grupos que brincam juntos, e ninguém é rejeitado ou excluído
Os jogadores aprendem a ter senso de unidade e a compartilhar o sucesso
Desenvolvemos autoconfiança porque todos são aceitos
A habilidade de preservar (continuar tentando) é fortalecida diante das dificuldades
Para cada um o jogo é um caminho coletivo de evolução (co-evolução)

Tipos de Jogos Cooperativos


Jogos Cooperativos sem perdedores
São os jogos plenamente cooperativos, pois todos jogam juntos e não há perdedores.
Jogos Cooperativos de resultado coletivo
Existe a divisão em duas ou mais equipes, mas o objetivo do jogo só é alcançado com todos jogando juntos.
Jogos Cooperativos de inversão
Envolvem equipes, mas os jogadores trocam de equipes a todo instante, dificultando reconhecer vencedores e perdedores.
Jogos semi-cooperativos
Visam estimular a participação daqueles que normalmente não participam de um jogo devido a uma menor habilidade, criando regras para facilitar a participação desses.



3 Jogos Cooperativos

Dança da Cadeira Cooperativa
Cada vez que a música é interrompida, os participantes devem sentar-se o mais rápido possível, e estes devem dar um jeito para "acolher" os demais. Assim ninguém deve ser retirado do jogo, mas sempre retira-se uma cadeira.

Ajuda-Ajuda
Como no Pega-Pega o objetivo é "pegar" os demais participantes, só que neste caso aquele que for pego passa a ajudar o "pegador" a pegar os demais participantes.

Pega-Pega Corrente
Como no Pega-Pega comum o objetivo é "pegar" os demais participantes, só que neste caso aqueles que serão pegos passam a ficar de braços dados com o "pegador" formando uma corrente para pegar os demais.




















Fair Play


Durante todo o século XX, a sociedade ocidental e o esporte passaram por inúmeras transformações. Foi na sociedade aristocrática que surgiu o conceito "fair Play", difundido pelo Barão Pierre de Coubertin idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. O "fair play" defendido por Coubertin representa a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Estes valores refletem o pensamento da aristocracia inglesa do século XIX a respeito das práticas esportivas.
O Fair Play significa muito mais do que o simples respeito às regras; cobre as noções de amizade, de respeito pelo outro, e de espírito esportivo, representa um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento.
De acordo com o Manifesto sobre o Fair Play (1976), elaborado pelo Comitê Internacional para o Fair Play (Tubino, 1985:107-108), este conceito se apresenta da seguinte forma:
Em primeiro lugar é o competidor quem dá o testemunho do fair play. Isto exige, no mínimo, que dê provas de um respeito total e constante pela regra escrita, o que lhe será mais fácil se aceitar o objetivo da regra e se reconhecer que, além desta regra escrita, existe um espírito dentro do qual se deve praticar o esporte de competição.




Referências:
Carmem Regina Bastiani - Profª. Ed. Física
Educação Física na Escola - Implicações para a prática pedagógica - Suraya Darido
João Luiz Rufino - Pós-Graduado EEFD-UFRJ
Leonardo Mataruna - Doutorado UNICAMP/UNIABEU
Paulo Henrique Batista - Pós-Graduado EEFD-UFRJ
Robeerto Gueler - Pós-Graduado EEFD-UFRJ

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Jogos Infantis" (1560),



Quadro de Pieter Bruegel cama-se "Jogos Infantis" (1560),nele existem cerca de 84 brincadeiras...