Educação Física

domingo, 13 de junho de 2010

Avaliação




A obra que vimos acima é um retrato de Pelé, feito pela artista ANDY WARHOL, e com essa obra eu vou falar do esporte citando alguns temas abordados em sala de aula.
A figura acima pode ser relacionada diretamente com o esporte (futebol) Pois o PELÉ foi o maior desportista de alto rendimento, que como pude ver no museu do futebol ele era endeusado visto como Mito do futebol Brasileiro.
A ciência e um estudo aprofundado de algo como, por exemplo, (esporte), saber tudo sobre o objeto de estudo, argumentos baseados em estudos, pesquisas, comprovar ou rejeitar a “verdade”.
O corpo é um meio para qualquer manifestação como: ESPORTE. O esporte tem uma função de legitimização da ordem vigente, contribuindo para a estabilização do sistema existente. O esporte é uma aplicação prática a favor da coexistência entre Estados e regimes sociais diferentes. E quando fala de esporte podemos relacionar o fair play o (RESPEITO) O Fair Play significa muito mais do que o simples respeito às regras; cobre as noções de amizade, de respeito pelo outro, e de espírito esportivo, representa um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento. De acordo com o Manifesto sobre o Fair Play (1976), elaborado pelo Comitê Internacional para o Fair Play (Tubino, 1985:107-108), este conceito se apresenta da seguinte forma: Em primeiro lugar é o competidor quem dá o testemunho do fair play. Isto exige, no mínimo, que dê provas de um respeito total e constante pela regra escrita, o que lhe será mais fácil se aceitar o objetivo da regra e se reconhecer que, além desta regra escrita, existe um espírito dentro do qual se deve praticar o esporte de competição.
O desenvolvimento industrial fez ascender à classe media; O espetáculo esportivo de assa é um fator capitalista na indústria de espetáculo e reforçar a idéia de mercadoria humana (marketing) é atividade que envolve muito dinheiro e movimenta a indústria. CAGIGAL (1972) chegou afirma que o esporte é um dos hábitos que caracteriza o nosso tempo. TUBINO (2001) o maior fenômeno do século XX.
TUBINO (2001) classificou o esporte sob três aspectos de sua manifestação: o esporte educação, esporte de participação, esporte de rendimento, também podemos relacionar classificação dos esportes exemplo FUTEBOL COLETIVO COM INTERAÇAO COM ADVERSARIO,
GOLF INDIVIDUAL COM INTERAÇAO COM ADVERSARIO.
O coletivo as modalidade esportiva que, segundo GONZALES (2004) exigem a coordenação das ações de duas ou mais pessoas, de forma colaborativa, para o desenvolvimento da ação esportiva, são uns fenômeno mais ligados ao esporte moderno. GONZALES (2004) classificou o esporte coletivo como na ginástica rítmica Ginásticas de Competição: reúnem todas as modalidades competitivas em que não há interação com o oponente e o esporte coletivo com interação com o oponente, que são os mais famosos como futebol.
O esporte individuais estão diretamente ligados a antiguidade, pois a maior parte delas envolve o movimento básico do ser humano como correr, saltar, lançar e outros ginástico (Todo movimento ginástico, assim como os movimentos característicos dos esportes,) igualmente na Grécia antiga as modalidades de maior destaque eram as individuais notadamente o atletismo e as diversas modalidades de luta (HUIZINGA JOGO E GUERRA) E não ha duvida que toda luta submetida a regras, devido precisamente a essa limitação, apresenta as características formais de jogo.
Podemos relacionar o jogo “lúdico”. O Jogo e o Esporte têm em comum, elementos essenciais como: Liberdade, Prazer e Regras. HUINZINGA no seu livro fala que o jogo que é uma atividade livre, não é sério para quem assisti mais é séria pra quem joga, pois quem joga a toda sua raça para ganhar, não visa o lucro e quem vence não ganha nada material, o espaço e regra quem estipula são os próprios jogadores. HUINZINGA tambem fala que o jogo e a dança tenha alguma coisa de jogo, mas sim, que ela é uma parte integrante do jogo. Não é que a dança tenha alguma coisa de jogo, mas sim, que ela é uma parte integrante do jogo: há uma relação de participação direta, quase de identidade essencial. A dança é a forma especial e especialmente perfeita do próprio jogo. HUINZINGA, J. 2007. O relacionamento com jogos cooperativos. Surgiram da preocupação com a excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na sociedade moderna, mais especialmente, na cultura ocidental. Considerada como um valor natural e normal da sociedade humana, a competição tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os setores da vida social tem competido em lugares, como pessoa e em momentos que não precisaríamos e muito menos deveria.
Segundo BARRETO (2000) “Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm por objetivo, em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, isto é, mostrar que a cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais; em segundo lugar, promover efetivamente a cooperação entre as pessoas, na exata medida em que os jogos são, eles próprios, experiências cooperativas.



PUDE CONCLUIR QUE ATRAVES DA OBRA DE ANDY WARHOL ONDE ELE RETRATOU O IMAGEM DE UM ESPORTISTA E ATRAVES DESSE EX ESPORTISTA RELACIONEI O ESPORTE COM OS TEMAS CITADOS EM SALA DE AULA.

REFERENCIAS
CAGIGAL J.M (DESPORTE 1972)
TUBINO (DIMENSÕES SOCIAIS DO ESPORTE 2001)
GONZALES (REVISTA DIGITAL, ANO 10, N.º71, ABRIL 2004 WWW.EFDEPORTES.COM/EFD71/ESPORTES.HTM)
HUIZINGA (CAP cinco. JOGO E GUERRA PAG 101)
TUBINO (O FAIR PLAY NA ATUALIDADE 1985:107-108),
http://recreacao.wordpress.com/2008/04/01/conceito-de-lazer/Huizinga, J. 2007, p. 184. Huizinga, J. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva 2007

JOGO E LUTA

E NÃO HÁ DÚVIDA QUE TODA LUTA SUBMETIDA A REGRAS, DEVIDO PRECISAMENTE A ESSA LIMITAÇÃO, APRESENTA AS CARACTERISTICAS FORMAIS DO JOGO. PODEMOS CONSIDERAR A LUTA COMO A FORMA DE JOGO MAIS INTENSA E ENÉRGICA, E AO MESMO TEMPO A MAIS ÓBVIA E MAIS PRIMITIVA (HUINZINGA CAP 5. JOGO E A GUERRA PAG 101)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

LAZER

O video a seguir mostra qual foi a nossa definição de LAZER.


Lazer
Segundo Dumazedier, o lazer é um conjunto de ocupações às quais o individuo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar,seja para divertir-se, recrear-se ou, ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntaria ou sua livre capacidade criadora.

Nosso lazer
Na nossa escolha da atividade de lazer, notamos que o divertimento é essencial para a prática, assim buscamos uma atividade que agradasse a todos. A partir dessa vivencia, notamos as seguintes características: recuperar energias, distração, entretenimento, recreação, quebra da rotina, liberação da imaginação, espontaneidade, tomada de contato, percepção e reflexão sobre aas pessoas e a realidade, desenvolvimento pessoal e social. Dessa forma, essa vivencia foi caracterizada como lazer pela possibilidade de escolha da atividade e pelo caráter desinteressado que o lazer nos proporciona.
O lazer é lúdico porque é um fim em si mesmo , não é um meio para se alcançar algo, todos os ganhos obtidos no lazer são conseqüências. Também é lúdico porque é espontâneo, privilegio a isenção e a imaginação por sua própria ligação com os fundamentos do prazer.
O conteúdo do lazer
Segundo Marcellino, não há dúvidas de que as atividades de lazer devem procurar atender as pessoas no seu todo. Mas, para tanto, é necessário que essas mesmas pessoas conheçam os conteúdos que satisfaçam os vários interesses, sejam estimuladas a participar e recebam um mínimo de orientação que lhes permita opção. Em outras palavras, a escolha, a opção, está diretamente ligada ao conhecimento das alternativas que o lazer oferece. Por esse motivo é importante a distinção das áreas abrangidas pelos conteúdos do lazer.
A classificação mais aceita é a que distingue seis áreas fundamentais: os interesses artísticos, os intelectuais,os físicos, os manuais,os turísticos e os sociais.
O campo de domínio dos interesses artísticos é o imaginário – as imagens, emoções e sentimentos; seu conteúdo é estético e configura a busca da beleza e do encantamento. Abrange todas as manifestações artísticas.
Já nos interesses intelectuais, o que se busca é o contato com o real, as informações objetivas e explicações racionais. A ênfase é dada ao conhecimento vivido, experimentado. A participação em cursos ou a leitura são exemplos.
Por sua vez, as práticas esportivas, os passeios, a pesca, a ginástica e todas as atividades onde prevalece o movimento, ou o exercício físico, incluindo as diversas modalidades esportivas, constituem o campo dos interesses físicos.
O que delimita os interesses manuais é a capacidade de manipulação, quer para transformar objetos ou materiais – por exemplo os artesanatos e o bricolage, quer para lidar com a natureza, como no caso da jardinagem e o cuidado com animais.

A quebra da rotina temporal e espacial, pela busca de novas paisagens, de novas pessoas e costumes é a aspiração mais presente nos interesses turísticos. Os passeios e as viagens constituem exemplos.
Quando se procura fundamentalmente o relacionamento, os contatos face-a-face, o convívio social, manifestam-se os interesses sociais no lazer.
Tendo em vista os collinonteúdos do lazer, o ideal seria que cada pessoa praticasse atividades que abrangesse os vários grupos de interesses, procurando, dessa forma, exercitar, no tempo disponível o corpo, a habilidade manual, o contato com outros costumes e o relacionamento social, quando, onde, com quem e da maneira que quisesse. No entanto, o que se verifica é que as pessoas geralmente restringem suas atividades de lazer a um campo específico de interesses. E geralmente o fazem não por opção, mas por não terem tomado contato com os outros.
As barreiras para o lazer
Segundo Marcellino, o fator econômico é determinante desde a distribuição do tempo disponível entre as classes sociais, até oportunidade de acesso a escola, e contribui para uma apropriação desigual ao lazer. São as barreiras intercalasses sociais sempre tendo como pano de fundo esse fator econômico,podemos distinguir uma série de fatores que inibem e disputam a pratica do lazer, fazendo com que ela se constitua em privilegio são as barreiras interclasses sociais.
Dessa forma, a classe social, o nível de instrução, a faixa etária, o sexo, o acesso ao espaço, a questão da violência crescente nos grandes centros urbano, entre outros fatores, limitam o lazer a uma minoria da população, principalmente se considerarmos a freqüência na pratica e sua qualidade.

Atividade e Passividade
Dumazedier procura esclarcer que, em si mesma, a atividade de lazer não é ativa ou passiva, e que essa definição é dependente da atitude que o indivíduo assume. Assim tanto a prática como o consumo, poderão ser ativos ou passivos , dependendo de níveis de participação da pessoa envolvida, níveis esses que podem ser classificados em elementar, caracterizado pelo conformismo; médio, onde prepondera a criticidade; e superior ou inventivo, quando impera a criatividade. Um espectador ativo teria como característica a seletividade, a sensibilidade, a compreensão, a apreciação e a explicação. Assim, é preciso reunir todas as possibilidades racionais e da sensibilidade para interpretar e recriar o objeto do “consumo”.

Trabalho e Lazer
Pensava-se a principio que o homem substituído peças maquinas teria um maior espaço de tempo livre para dedicá-la ao lazer e a momentos de relaxamento, descontração, essas tão necessária para o equilíbrio do homem, da família, da sociedade.
Embora o tempo livre do homem tenha aumentado no ultimo século , este tempo nem sempre foi incorporado ao tempo de lazer. Todavia a partir da década de 80 este tempo livre voltou a sofrer redução, seja pela globalização dos meios seja por restrições do sistema econômico, em que o individuo para manter seu padrão de vida tem que dedicar mais tempo as atividades que geram renda , ou seja ao (TRABALHO) em detrimento ao tempo de lazer
A revolução industrial introduziu na sociedade muitas mudanças, que vão desde o comportamento do homem, até a maneira de ver outros aspectos como família, as relações de trabalho, tempo livre, etc. O lazer inicialmente considerado um tempo livre (FAZER NADA), teve esta concepção lançada por terra, a medida que o tempo começou a ser considerado como Adinheiro e passou a ser escasso na vida conturbada das sociedades moderna.

Nas relações modernas o lazer se apresenta como elemento central da cultura das sociedades. O homem busca ansiosamente transforma o resultado do seu trabalho árduo em algo que lhe traga compensação prazerosas.

CONCLUSÃO

Dentro desta concepção, conclui-se que: o lazer inicialmente considerado um tempo livre, teve esta concepção, caída por terra à medida que o tempo começou a ser considerado como Adinheiro e passou a ser na vida conturbada da sociedade moderna.










Referencia Bibliográfica


Estudo do lazer
Marcellino Nelson (200)

O que é Lazer
Camargo Luiz (1992)

Sociologia Empírica do Lazer
Dumazedier joffre(1979)
Lazer e cultura Popular

ARTIGO: O lazer após a Evolução Industrial
Sturion, Leonardo

APOIO:

Clube Esportivo da Penha

Professor: Laércio Lório 1° A

componentes

Thiago Serna Salles CA: 21381800


Wellington costa lima CA: 21346160


Gustavo Ladislal Stelmach CA: 21331807


Alex Vicente Piragibe CA: 21346131


Vanessa Pereira de Souza CA: 21366900


Cristiane da silva lima CA: 21346697

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos

Esse documentário e de algumas obras clássicas do cinema, o filme faz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século XX, retratando tanto os personagens que entraram para história, como homens comuns que em seu cotidiano também fizeram a história desse século.Arte e guerra, sonho e realidade, vida e morte.Um aparente antagonismo que se funde para retratar o século XX, no contexto que se inicia com a Primeira Guerra Mundial.














sábado, 29 de maio de 2010


O filme é baseado na história real de Erin, uma professora novata interessada em lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes resistentes ao ensino convencional; alguns estão ali cumprindo pena judicial, e todos são reféns das gangues avessas ao convívio pacífico com os diferentes.
a professora Erin toma sua tarefa como um grande desafio educar e civilizar aquela turma esquizofrênizada e estigmatizada como “os sem-futuro” pelos demais professores. Percebe que seu trabalho deve ir para além da sala de aula, por exemplo, visitando o museu do holocausto, possibilitando aos jovens saber os efeitos traumáticos da ideologia da “grande gangue” nazista, que provocou a 2ª. Guerra Mundial e o holocausto, e também reconhecer as semelhanças com suas “pequenas gangues” da escola.
Formada em Direito, Erin se torna professora, desagradando seu pai e marido. No início, ela demonstra ingenuidade, timidez, curiosidade e determinação; sua vocação para o magistério vai se construindo conforme os desafios que ela encontra entre os alunos e ao lidar com a burocracia e o conservadorismo dos funcionários do sistema pedagógico da escola
O método da professora consistiu em entregar para cada aluno um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares e sociais. Também, instigou-os a ler livros como "O Diário de Anne Frank" com o propósito de despertar alguma identificação e empatia, ainda que os personagens vivam em épocas diferentes; a partir de eventuais encontros imaginários cada aluno poderia desenvolver uma atitude especial de tolerância para com o “outro”. Na vida real, os diários foram reunidos em um livro publicado nos Estados Unidos, em 1999.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Luta, jogo e corpo

Luta, jogo e corpo – através da Capoeira

Capoeira, produção cultural que mistura elementos de diversas manifestações, entre elas, o jogo e a luta.

O Jogo:
O jogo é a grande representação da atividade lúdica. Uma veiculação da capoeira com o lúdico aparece em Araújo (1997), no momento em que menciona a introdução da musicalidade (a incorporação de instrumentos musicais como o berimbau e o pandeiro), a ritualidade e a gestualidade corporal como sendo fatores que determinariam a ludicidade da capoeira.
Características do lúdico como a liberdade, a intensidade, o poder de fascinação, a fuga da vida (real), o isolamento, a limitação, a atenção, a alegria, a seriedade, também são características fortes do jogo.




A Luta:
As lutas são disputas em que o oponente deve ser subjugado, através de técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço, na combinação de ações de ataque e defesa.
O lugar onde se trava o duelo possui todas as características do recinto de jogo: as armas tem que ser exatamente idênticas, tal como alguns jogos: há um sinal para começar e outro para terminar, e o número de golpes ou de tiros é delimitado.
E não há dúvida que toda luta submetida a regras, devido precisamente a essa limitação apresenta características formais de jogo. Podemos considerar a luta como forma de jogo mais intensa e enérgica, e ao mesmo tempo, a mais óbvia e mais primitiva.




O Corpo:
O bem estar corporal se manifesta a partir de uma sensação que o indivíduo possui de estar à vontade em seu meio ambiente. (Daniela Conrado Korner). Assim também na capoeira, o corpo é o instrumento-mor para a prática da arte luta. Podemos dar a capoeira o corpo como sua própria identidade, pois o rodopiar das pernas, o compasso dos movimentos,as batidas das mãos, tudo isso quer mostrá-la e caracterizá-la como arte do corpo antes de tudo.

Nós fomos até a academia Galpão Brasil e filmamos uma aula de capoeira para crianças e la notamos muito a questão de expressão corporal, que vocês vão poder estar vendo a seguir
Conclusão:
Podemos concluir que o corpo, como principal fenômeno para a estruturação da capoeira, isto é, o corpo que, quando ausente, impossibilita a noção de capoeira como jogo e luta.



Referências:

­A linguagem do corpo na Capoeira (José Milton Ferreira da Silva)

Educação Física na Escola - Implicações para a prática pedagógica (Suraia Darido/ Laércio Iório)
Homo Ludens (Johan Huizinga – cap. 5 O jogo e a guerra)
O Jogo Entre o Riso e o Choro ( João Batista Freire)
Filmes:
Esporte Sangrento
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domingo, 16 de maio de 2010

Jogos Cooperativos e Fair Play



Jogos Cooperativos
e Fair Play


Os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na sociedade moderna, mais especialmente, na cultura ocidental. Considerada como um valor natural e normal da sociedade humana, a competição tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os setores da vida social, temos competido em lugares, como pessoas e em momentos que não precisaríamos, e muito menos deveríamos. Agimos assim como se essa fosse a única opção.
Segundo Barreto (2000) “Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm por objetivo, em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, isto é, mostrar que a cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais; em segundo lugar, promover efetivamente a cooperação entre as pessoas, na exata medida em que os jogos são, eles próprios, experiências cooperativas.”



Jogos Cooperativos
Jogar com o outro - cooperação
Para que o objetivo de cada um seja alcançado, o objetivo de todos também deve ser
O que a pessoa A faz beneficia ela própria e também a pessoa B; e o que B faz beneficia ambos também
A cooperação surge quando trabalhamos juntos para conseguir um objetivo comum, com êxito para todos
Há maior sensibilidade às necessidades dos outros e todos se ajudam com freqüência; a qualidade das produções coletivas é maior
O jogo é possível para todos
Devemos ganhar... juntos; somos parceiros e amigos; há interdependência e vontade de continuar jogando
São divertidos para todos, que têm um sentimento de vitória
Há mistura de grupos que brincam juntos, e ninguém é rejeitado ou excluído
Os jogadores aprendem a ter senso de unidade e a compartilhar o sucesso
Desenvolvemos autoconfiança porque todos são aceitos
A habilidade de preservar (continuar tentando) é fortalecida diante das dificuldades
Para cada um o jogo é um caminho coletivo de evolução (co-evolução)

Tipos de Jogos Cooperativos


Jogos Cooperativos sem perdedores
São os jogos plenamente cooperativos, pois todos jogam juntos e não há perdedores.
Jogos Cooperativos de resultado coletivo
Existe a divisão em duas ou mais equipes, mas o objetivo do jogo só é alcançado com todos jogando juntos.
Jogos Cooperativos de inversão
Envolvem equipes, mas os jogadores trocam de equipes a todo instante, dificultando reconhecer vencedores e perdedores.
Jogos semi-cooperativos
Visam estimular a participação daqueles que normalmente não participam de um jogo devido a uma menor habilidade, criando regras para facilitar a participação desses.



3 Jogos Cooperativos

Dança da Cadeira Cooperativa
Cada vez que a música é interrompida, os participantes devem sentar-se o mais rápido possível, e estes devem dar um jeito para "acolher" os demais. Assim ninguém deve ser retirado do jogo, mas sempre retira-se uma cadeira.

Ajuda-Ajuda
Como no Pega-Pega o objetivo é "pegar" os demais participantes, só que neste caso aquele que for pego passa a ajudar o "pegador" a pegar os demais participantes.

Pega-Pega Corrente
Como no Pega-Pega comum o objetivo é "pegar" os demais participantes, só que neste caso aqueles que serão pegos passam a ficar de braços dados com o "pegador" formando uma corrente para pegar os demais.




















Fair Play


Durante todo o século XX, a sociedade ocidental e o esporte passaram por inúmeras transformações. Foi na sociedade aristocrática que surgiu o conceito "fair Play", difundido pelo Barão Pierre de Coubertin idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. O "fair play" defendido por Coubertin representa a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Estes valores refletem o pensamento da aristocracia inglesa do século XIX a respeito das práticas esportivas.
O Fair Play significa muito mais do que o simples respeito às regras; cobre as noções de amizade, de respeito pelo outro, e de espírito esportivo, representa um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento.
De acordo com o Manifesto sobre o Fair Play (1976), elaborado pelo Comitê Internacional para o Fair Play (Tubino, 1985:107-108), este conceito se apresenta da seguinte forma:
Em primeiro lugar é o competidor quem dá o testemunho do fair play. Isto exige, no mínimo, que dê provas de um respeito total e constante pela regra escrita, o que lhe será mais fácil se aceitar o objetivo da regra e se reconhecer que, além desta regra escrita, existe um espírito dentro do qual se deve praticar o esporte de competição.




Referências:
Carmem Regina Bastiani - Profª. Ed. Física
Educação Física na Escola - Implicações para a prática pedagógica - Suraya Darido
João Luiz Rufino - Pós-Graduado EEFD-UFRJ
Leonardo Mataruna - Doutorado UNICAMP/UNIABEU
Paulo Henrique Batista - Pós-Graduado EEFD-UFRJ
Robeerto Gueler - Pós-Graduado EEFD-UFRJ