Educação Física

domingo, 13 de junho de 2010

Avaliação




A obra que vimos acima é um retrato de Pelé, feito pela artista ANDY WARHOL, e com essa obra eu vou falar do esporte citando alguns temas abordados em sala de aula.
A figura acima pode ser relacionada diretamente com o esporte (futebol) Pois o PELÉ foi o maior desportista de alto rendimento, que como pude ver no museu do futebol ele era endeusado visto como Mito do futebol Brasileiro.
A ciência e um estudo aprofundado de algo como, por exemplo, (esporte), saber tudo sobre o objeto de estudo, argumentos baseados em estudos, pesquisas, comprovar ou rejeitar a “verdade”.
O corpo é um meio para qualquer manifestação como: ESPORTE. O esporte tem uma função de legitimização da ordem vigente, contribuindo para a estabilização do sistema existente. O esporte é uma aplicação prática a favor da coexistência entre Estados e regimes sociais diferentes. E quando fala de esporte podemos relacionar o fair play o (RESPEITO) O Fair Play significa muito mais do que o simples respeito às regras; cobre as noções de amizade, de respeito pelo outro, e de espírito esportivo, representa um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento. De acordo com o Manifesto sobre o Fair Play (1976), elaborado pelo Comitê Internacional para o Fair Play (Tubino, 1985:107-108), este conceito se apresenta da seguinte forma: Em primeiro lugar é o competidor quem dá o testemunho do fair play. Isto exige, no mínimo, que dê provas de um respeito total e constante pela regra escrita, o que lhe será mais fácil se aceitar o objetivo da regra e se reconhecer que, além desta regra escrita, existe um espírito dentro do qual se deve praticar o esporte de competição.
O desenvolvimento industrial fez ascender à classe media; O espetáculo esportivo de assa é um fator capitalista na indústria de espetáculo e reforçar a idéia de mercadoria humana (marketing) é atividade que envolve muito dinheiro e movimenta a indústria. CAGIGAL (1972) chegou afirma que o esporte é um dos hábitos que caracteriza o nosso tempo. TUBINO (2001) o maior fenômeno do século XX.
TUBINO (2001) classificou o esporte sob três aspectos de sua manifestação: o esporte educação, esporte de participação, esporte de rendimento, também podemos relacionar classificação dos esportes exemplo FUTEBOL COLETIVO COM INTERAÇAO COM ADVERSARIO,
GOLF INDIVIDUAL COM INTERAÇAO COM ADVERSARIO.
O coletivo as modalidade esportiva que, segundo GONZALES (2004) exigem a coordenação das ações de duas ou mais pessoas, de forma colaborativa, para o desenvolvimento da ação esportiva, são uns fenômeno mais ligados ao esporte moderno. GONZALES (2004) classificou o esporte coletivo como na ginástica rítmica Ginásticas de Competição: reúnem todas as modalidades competitivas em que não há interação com o oponente e o esporte coletivo com interação com o oponente, que são os mais famosos como futebol.
O esporte individuais estão diretamente ligados a antiguidade, pois a maior parte delas envolve o movimento básico do ser humano como correr, saltar, lançar e outros ginástico (Todo movimento ginástico, assim como os movimentos característicos dos esportes,) igualmente na Grécia antiga as modalidades de maior destaque eram as individuais notadamente o atletismo e as diversas modalidades de luta (HUIZINGA JOGO E GUERRA) E não ha duvida que toda luta submetida a regras, devido precisamente a essa limitação, apresenta as características formais de jogo.
Podemos relacionar o jogo “lúdico”. O Jogo e o Esporte têm em comum, elementos essenciais como: Liberdade, Prazer e Regras. HUINZINGA no seu livro fala que o jogo que é uma atividade livre, não é sério para quem assisti mais é séria pra quem joga, pois quem joga a toda sua raça para ganhar, não visa o lucro e quem vence não ganha nada material, o espaço e regra quem estipula são os próprios jogadores. HUINZINGA tambem fala que o jogo e a dança tenha alguma coisa de jogo, mas sim, que ela é uma parte integrante do jogo. Não é que a dança tenha alguma coisa de jogo, mas sim, que ela é uma parte integrante do jogo: há uma relação de participação direta, quase de identidade essencial. A dança é a forma especial e especialmente perfeita do próprio jogo. HUINZINGA, J. 2007. O relacionamento com jogos cooperativos. Surgiram da preocupação com a excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na sociedade moderna, mais especialmente, na cultura ocidental. Considerada como um valor natural e normal da sociedade humana, a competição tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os setores da vida social tem competido em lugares, como pessoa e em momentos que não precisaríamos e muito menos deveria.
Segundo BARRETO (2000) “Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm por objetivo, em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, isto é, mostrar que a cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais; em segundo lugar, promover efetivamente a cooperação entre as pessoas, na exata medida em que os jogos são, eles próprios, experiências cooperativas.



PUDE CONCLUIR QUE ATRAVES DA OBRA DE ANDY WARHOL ONDE ELE RETRATOU O IMAGEM DE UM ESPORTISTA E ATRAVES DESSE EX ESPORTISTA RELACIONEI O ESPORTE COM OS TEMAS CITADOS EM SALA DE AULA.

REFERENCIAS
CAGIGAL J.M (DESPORTE 1972)
TUBINO (DIMENSÕES SOCIAIS DO ESPORTE 2001)
GONZALES (REVISTA DIGITAL, ANO 10, N.º71, ABRIL 2004 WWW.EFDEPORTES.COM/EFD71/ESPORTES.HTM)
HUIZINGA (CAP cinco. JOGO E GUERRA PAG 101)
TUBINO (O FAIR PLAY NA ATUALIDADE 1985:107-108),
http://recreacao.wordpress.com/2008/04/01/conceito-de-lazer/Huizinga, J. 2007, p. 184. Huizinga, J. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva 2007

JOGO E LUTA

E NÃO HÁ DÚVIDA QUE TODA LUTA SUBMETIDA A REGRAS, DEVIDO PRECISAMENTE A ESSA LIMITAÇÃO, APRESENTA AS CARACTERISTICAS FORMAIS DO JOGO. PODEMOS CONSIDERAR A LUTA COMO A FORMA DE JOGO MAIS INTENSA E ENÉRGICA, E AO MESMO TEMPO A MAIS ÓBVIA E MAIS PRIMITIVA (HUINZINGA CAP 5. JOGO E A GUERRA PAG 101)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

LAZER

O video a seguir mostra qual foi a nossa definição de LAZER.


Lazer
Segundo Dumazedier, o lazer é um conjunto de ocupações às quais o individuo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar,seja para divertir-se, recrear-se ou, ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntaria ou sua livre capacidade criadora.

Nosso lazer
Na nossa escolha da atividade de lazer, notamos que o divertimento é essencial para a prática, assim buscamos uma atividade que agradasse a todos. A partir dessa vivencia, notamos as seguintes características: recuperar energias, distração, entretenimento, recreação, quebra da rotina, liberação da imaginação, espontaneidade, tomada de contato, percepção e reflexão sobre aas pessoas e a realidade, desenvolvimento pessoal e social. Dessa forma, essa vivencia foi caracterizada como lazer pela possibilidade de escolha da atividade e pelo caráter desinteressado que o lazer nos proporciona.
O lazer é lúdico porque é um fim em si mesmo , não é um meio para se alcançar algo, todos os ganhos obtidos no lazer são conseqüências. Também é lúdico porque é espontâneo, privilegio a isenção e a imaginação por sua própria ligação com os fundamentos do prazer.
O conteúdo do lazer
Segundo Marcellino, não há dúvidas de que as atividades de lazer devem procurar atender as pessoas no seu todo. Mas, para tanto, é necessário que essas mesmas pessoas conheçam os conteúdos que satisfaçam os vários interesses, sejam estimuladas a participar e recebam um mínimo de orientação que lhes permita opção. Em outras palavras, a escolha, a opção, está diretamente ligada ao conhecimento das alternativas que o lazer oferece. Por esse motivo é importante a distinção das áreas abrangidas pelos conteúdos do lazer.
A classificação mais aceita é a que distingue seis áreas fundamentais: os interesses artísticos, os intelectuais,os físicos, os manuais,os turísticos e os sociais.
O campo de domínio dos interesses artísticos é o imaginário – as imagens, emoções e sentimentos; seu conteúdo é estético e configura a busca da beleza e do encantamento. Abrange todas as manifestações artísticas.
Já nos interesses intelectuais, o que se busca é o contato com o real, as informações objetivas e explicações racionais. A ênfase é dada ao conhecimento vivido, experimentado. A participação em cursos ou a leitura são exemplos.
Por sua vez, as práticas esportivas, os passeios, a pesca, a ginástica e todas as atividades onde prevalece o movimento, ou o exercício físico, incluindo as diversas modalidades esportivas, constituem o campo dos interesses físicos.
O que delimita os interesses manuais é a capacidade de manipulação, quer para transformar objetos ou materiais – por exemplo os artesanatos e o bricolage, quer para lidar com a natureza, como no caso da jardinagem e o cuidado com animais.

A quebra da rotina temporal e espacial, pela busca de novas paisagens, de novas pessoas e costumes é a aspiração mais presente nos interesses turísticos. Os passeios e as viagens constituem exemplos.
Quando se procura fundamentalmente o relacionamento, os contatos face-a-face, o convívio social, manifestam-se os interesses sociais no lazer.
Tendo em vista os collinonteúdos do lazer, o ideal seria que cada pessoa praticasse atividades que abrangesse os vários grupos de interesses, procurando, dessa forma, exercitar, no tempo disponível o corpo, a habilidade manual, o contato com outros costumes e o relacionamento social, quando, onde, com quem e da maneira que quisesse. No entanto, o que se verifica é que as pessoas geralmente restringem suas atividades de lazer a um campo específico de interesses. E geralmente o fazem não por opção, mas por não terem tomado contato com os outros.
As barreiras para o lazer
Segundo Marcellino, o fator econômico é determinante desde a distribuição do tempo disponível entre as classes sociais, até oportunidade de acesso a escola, e contribui para uma apropriação desigual ao lazer. São as barreiras intercalasses sociais sempre tendo como pano de fundo esse fator econômico,podemos distinguir uma série de fatores que inibem e disputam a pratica do lazer, fazendo com que ela se constitua em privilegio são as barreiras interclasses sociais.
Dessa forma, a classe social, o nível de instrução, a faixa etária, o sexo, o acesso ao espaço, a questão da violência crescente nos grandes centros urbano, entre outros fatores, limitam o lazer a uma minoria da população, principalmente se considerarmos a freqüência na pratica e sua qualidade.

Atividade e Passividade
Dumazedier procura esclarcer que, em si mesma, a atividade de lazer não é ativa ou passiva, e que essa definição é dependente da atitude que o indivíduo assume. Assim tanto a prática como o consumo, poderão ser ativos ou passivos , dependendo de níveis de participação da pessoa envolvida, níveis esses que podem ser classificados em elementar, caracterizado pelo conformismo; médio, onde prepondera a criticidade; e superior ou inventivo, quando impera a criatividade. Um espectador ativo teria como característica a seletividade, a sensibilidade, a compreensão, a apreciação e a explicação. Assim, é preciso reunir todas as possibilidades racionais e da sensibilidade para interpretar e recriar o objeto do “consumo”.

Trabalho e Lazer
Pensava-se a principio que o homem substituído peças maquinas teria um maior espaço de tempo livre para dedicá-la ao lazer e a momentos de relaxamento, descontração, essas tão necessária para o equilíbrio do homem, da família, da sociedade.
Embora o tempo livre do homem tenha aumentado no ultimo século , este tempo nem sempre foi incorporado ao tempo de lazer. Todavia a partir da década de 80 este tempo livre voltou a sofrer redução, seja pela globalização dos meios seja por restrições do sistema econômico, em que o individuo para manter seu padrão de vida tem que dedicar mais tempo as atividades que geram renda , ou seja ao (TRABALHO) em detrimento ao tempo de lazer
A revolução industrial introduziu na sociedade muitas mudanças, que vão desde o comportamento do homem, até a maneira de ver outros aspectos como família, as relações de trabalho, tempo livre, etc. O lazer inicialmente considerado um tempo livre (FAZER NADA), teve esta concepção lançada por terra, a medida que o tempo começou a ser considerado como Adinheiro e passou a ser escasso na vida conturbada das sociedades moderna.

Nas relações modernas o lazer se apresenta como elemento central da cultura das sociedades. O homem busca ansiosamente transforma o resultado do seu trabalho árduo em algo que lhe traga compensação prazerosas.

CONCLUSÃO

Dentro desta concepção, conclui-se que: o lazer inicialmente considerado um tempo livre, teve esta concepção, caída por terra à medida que o tempo começou a ser considerado como Adinheiro e passou a ser na vida conturbada da sociedade moderna.










Referencia Bibliográfica


Estudo do lazer
Marcellino Nelson (200)

O que é Lazer
Camargo Luiz (1992)

Sociologia Empírica do Lazer
Dumazedier joffre(1979)
Lazer e cultura Popular

ARTIGO: O lazer após a Evolução Industrial
Sturion, Leonardo

APOIO:

Clube Esportivo da Penha

Professor: Laércio Lório 1° A

componentes

Thiago Serna Salles CA: 21381800


Wellington costa lima CA: 21346160


Gustavo Ladislal Stelmach CA: 21331807


Alex Vicente Piragibe CA: 21346131


Vanessa Pereira de Souza CA: 21366900


Cristiane da silva lima CA: 21346697

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos

Esse documentário e de algumas obras clássicas do cinema, o filme faz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século XX, retratando tanto os personagens que entraram para história, como homens comuns que em seu cotidiano também fizeram a história desse século.Arte e guerra, sonho e realidade, vida e morte.Um aparente antagonismo que se funde para retratar o século XX, no contexto que se inicia com a Primeira Guerra Mundial.














sábado, 29 de maio de 2010


O filme é baseado na história real de Erin, uma professora novata interessada em lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes resistentes ao ensino convencional; alguns estão ali cumprindo pena judicial, e todos são reféns das gangues avessas ao convívio pacífico com os diferentes.
a professora Erin toma sua tarefa como um grande desafio educar e civilizar aquela turma esquizofrênizada e estigmatizada como “os sem-futuro” pelos demais professores. Percebe que seu trabalho deve ir para além da sala de aula, por exemplo, visitando o museu do holocausto, possibilitando aos jovens saber os efeitos traumáticos da ideologia da “grande gangue” nazista, que provocou a 2ª. Guerra Mundial e o holocausto, e também reconhecer as semelhanças com suas “pequenas gangues” da escola.
Formada em Direito, Erin se torna professora, desagradando seu pai e marido. No início, ela demonstra ingenuidade, timidez, curiosidade e determinação; sua vocação para o magistério vai se construindo conforme os desafios que ela encontra entre os alunos e ao lidar com a burocracia e o conservadorismo dos funcionários do sistema pedagógico da escola
O método da professora consistiu em entregar para cada aluno um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares e sociais. Também, instigou-os a ler livros como "O Diário de Anne Frank" com o propósito de despertar alguma identificação e empatia, ainda que os personagens vivam em épocas diferentes; a partir de eventuais encontros imaginários cada aluno poderia desenvolver uma atitude especial de tolerância para com o “outro”. Na vida real, os diários foram reunidos em um livro publicado nos Estados Unidos, em 1999.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Luta, jogo e corpo

Luta, jogo e corpo – através da Capoeira

Capoeira, produção cultural que mistura elementos de diversas manifestações, entre elas, o jogo e a luta.

O Jogo:
O jogo é a grande representação da atividade lúdica. Uma veiculação da capoeira com o lúdico aparece em Araújo (1997), no momento em que menciona a introdução da musicalidade (a incorporação de instrumentos musicais como o berimbau e o pandeiro), a ritualidade e a gestualidade corporal como sendo fatores que determinariam a ludicidade da capoeira.
Características do lúdico como a liberdade, a intensidade, o poder de fascinação, a fuga da vida (real), o isolamento, a limitação, a atenção, a alegria, a seriedade, também são características fortes do jogo.




A Luta:
As lutas são disputas em que o oponente deve ser subjugado, através de técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço, na combinação de ações de ataque e defesa.
O lugar onde se trava o duelo possui todas as características do recinto de jogo: as armas tem que ser exatamente idênticas, tal como alguns jogos: há um sinal para começar e outro para terminar, e o número de golpes ou de tiros é delimitado.
E não há dúvida que toda luta submetida a regras, devido precisamente a essa limitação apresenta características formais de jogo. Podemos considerar a luta como forma de jogo mais intensa e enérgica, e ao mesmo tempo, a mais óbvia e mais primitiva.




O Corpo:
O bem estar corporal se manifesta a partir de uma sensação que o indivíduo possui de estar à vontade em seu meio ambiente. (Daniela Conrado Korner). Assim também na capoeira, o corpo é o instrumento-mor para a prática da arte luta. Podemos dar a capoeira o corpo como sua própria identidade, pois o rodopiar das pernas, o compasso dos movimentos,as batidas das mãos, tudo isso quer mostrá-la e caracterizá-la como arte do corpo antes de tudo.

Nós fomos até a academia Galpão Brasil e filmamos uma aula de capoeira para crianças e la notamos muito a questão de expressão corporal, que vocês vão poder estar vendo a seguir
Conclusão:
Podemos concluir que o corpo, como principal fenômeno para a estruturação da capoeira, isto é, o corpo que, quando ausente, impossibilita a noção de capoeira como jogo e luta.



Referências:

­A linguagem do corpo na Capoeira (José Milton Ferreira da Silva)

Educação Física na Escola - Implicações para a prática pedagógica (Suraia Darido/ Laércio Iório)
Homo Ludens (Johan Huizinga – cap. 5 O jogo e a guerra)
O Jogo Entre o Riso e o Choro ( João Batista Freire)
Filmes:
Esporte Sangrento
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domingo, 16 de maio de 2010

Jogos Cooperativos e Fair Play



Jogos Cooperativos
e Fair Play


Os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na sociedade moderna, mais especialmente, na cultura ocidental. Considerada como um valor natural e normal da sociedade humana, a competição tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os setores da vida social, temos competido em lugares, como pessoas e em momentos que não precisaríamos, e muito menos deveríamos. Agimos assim como se essa fosse a única opção.
Segundo Barreto (2000) “Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm por objetivo, em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, isto é, mostrar que a cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais; em segundo lugar, promover efetivamente a cooperação entre as pessoas, na exata medida em que os jogos são, eles próprios, experiências cooperativas.”



Jogos Cooperativos
Jogar com o outro - cooperação
Para que o objetivo de cada um seja alcançado, o objetivo de todos também deve ser
O que a pessoa A faz beneficia ela própria e também a pessoa B; e o que B faz beneficia ambos também
A cooperação surge quando trabalhamos juntos para conseguir um objetivo comum, com êxito para todos
Há maior sensibilidade às necessidades dos outros e todos se ajudam com freqüência; a qualidade das produções coletivas é maior
O jogo é possível para todos
Devemos ganhar... juntos; somos parceiros e amigos; há interdependência e vontade de continuar jogando
São divertidos para todos, que têm um sentimento de vitória
Há mistura de grupos que brincam juntos, e ninguém é rejeitado ou excluído
Os jogadores aprendem a ter senso de unidade e a compartilhar o sucesso
Desenvolvemos autoconfiança porque todos são aceitos
A habilidade de preservar (continuar tentando) é fortalecida diante das dificuldades
Para cada um o jogo é um caminho coletivo de evolução (co-evolução)

Tipos de Jogos Cooperativos


Jogos Cooperativos sem perdedores
São os jogos plenamente cooperativos, pois todos jogam juntos e não há perdedores.
Jogos Cooperativos de resultado coletivo
Existe a divisão em duas ou mais equipes, mas o objetivo do jogo só é alcançado com todos jogando juntos.
Jogos Cooperativos de inversão
Envolvem equipes, mas os jogadores trocam de equipes a todo instante, dificultando reconhecer vencedores e perdedores.
Jogos semi-cooperativos
Visam estimular a participação daqueles que normalmente não participam de um jogo devido a uma menor habilidade, criando regras para facilitar a participação desses.



3 Jogos Cooperativos

Dança da Cadeira Cooperativa
Cada vez que a música é interrompida, os participantes devem sentar-se o mais rápido possível, e estes devem dar um jeito para "acolher" os demais. Assim ninguém deve ser retirado do jogo, mas sempre retira-se uma cadeira.

Ajuda-Ajuda
Como no Pega-Pega o objetivo é "pegar" os demais participantes, só que neste caso aquele que for pego passa a ajudar o "pegador" a pegar os demais participantes.

Pega-Pega Corrente
Como no Pega-Pega comum o objetivo é "pegar" os demais participantes, só que neste caso aqueles que serão pegos passam a ficar de braços dados com o "pegador" formando uma corrente para pegar os demais.




















Fair Play


Durante todo o século XX, a sociedade ocidental e o esporte passaram por inúmeras transformações. Foi na sociedade aristocrática que surgiu o conceito "fair Play", difundido pelo Barão Pierre de Coubertin idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. O "fair play" defendido por Coubertin representa a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Estes valores refletem o pensamento da aristocracia inglesa do século XIX a respeito das práticas esportivas.
O Fair Play significa muito mais do que o simples respeito às regras; cobre as noções de amizade, de respeito pelo outro, e de espírito esportivo, representa um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento.
De acordo com o Manifesto sobre o Fair Play (1976), elaborado pelo Comitê Internacional para o Fair Play (Tubino, 1985:107-108), este conceito se apresenta da seguinte forma:
Em primeiro lugar é o competidor quem dá o testemunho do fair play. Isto exige, no mínimo, que dê provas de um respeito total e constante pela regra escrita, o que lhe será mais fácil se aceitar o objetivo da regra e se reconhecer que, além desta regra escrita, existe um espírito dentro do qual se deve praticar o esporte de competição.




Referências:
Carmem Regina Bastiani - Profª. Ed. Física
Educação Física na Escola - Implicações para a prática pedagógica - Suraya Darido
João Luiz Rufino - Pós-Graduado EEFD-UFRJ
Leonardo Mataruna - Doutorado UNICAMP/UNIABEU
Paulo Henrique Batista - Pós-Graduado EEFD-UFRJ
Robeerto Gueler - Pós-Graduado EEFD-UFRJ

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Jogos Infantis" (1560),



Quadro de Pieter Bruegel cama-se "Jogos Infantis" (1560),nele existem cerca de 84 brincadeiras...


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Jogos Olímpicos de Inverno

Jogos Olímpicos de Inverno

Os jogos Olímpicos de Inverno são um evento multi-esportivo realizado a cada quatro anos, reunindo modalidades disputadas no gelo e na neve, sendo um dos eventos máximos do Movimento Olímpico, ao lado dos Jogos Olímpicos de Verão.

História

Em 1894, um dos esportes propostos na criação do COI (Comitê Olímpico Internacional) foi a patinagem no gelo. O esporte foi introduzido apenas nos Jogos Olímpicos de Verão de 1908 em Londres. Três anos depois foi proposta uma semana com esportes de Inverno dentro dos Jogos Olímpicos de Verão de 1912 em Estocolmo. Os organizadores opuseram-se a esta idéia, querendo promover os Jogos Nórdicos, uma competição de Desportos de Inverno, realizada de 4 em 4 anos entre competidores dos países Nórdicos.
O sonho de realizar uma Olimpíada de Inverno não havia morrido. Na Olimpíada de 1916 novamente foi proposta uma Semana de Jogos de Inverno, mas a Primeira Guerra Mundial cancelou os Jogos Olímpicos de Berlim. Os primeiros Jogos Olímpicos depois da Guerra , os Jogos de 1920, na Antuérpia, novamente representaram patinagem artística, enquanto o hóquei no gelo faz sua estréia Olímpica. A primeira competição de caráter mundial a reunir desportos de inverno foi a Semana Internacional de Desportos de Inverno, realizada em 1924 na cidade francesa de Chamonix. Apenas dois anos depois o COI decidiu dar o estatuto de Jogos Olímpicos àquela competição, que passaria a acontecer regularmente. Os jogos de 1940 de Sapporo no Japão e 1944 de Cortina d'Ampezzo na Itália foram cancelados devido à Segunda Guerra Mundial.
Até 1992 os Jogos Olímpicos de Inverno eram realizados no mesmo ano que os Jogos de Verão. Em 1994, a tradição de realizar jogos de quatro em quatro anos foi quebrada para que, a partir de então, os Jogos de Inverno fossem realizados em anos diferentes dos Jogos de Verão.



As mascotes das Olimpíadas de Inverno
A palavra mascote surgiu na década de 1860 e vem do provençal "masco", que significa mágico. Atualmente as mascotes fazem parte do conglomerado de merchandising das olimpíadas. A primeira mascote das Olimpíadas não foi oficial. Schuss, um esquiador de cabeça vermelha e roupa azul, apareceu em pins e bonecos durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Grenoble, em 1968. Sapporo não adotou mascote quatro anos depois, mas os jogos de verão não perderam tempo em recriar o sucesso de Schuss.

Quais são as modalidades olímpicas dos Jogos Olímpicos de Inverno?
Muitos esportes diferentes fizeram parte dos Jogos Olímpicos de Inverno foram descontinuados e entraram nas edições apenas como demonstração (Bandy em 1952,). Entre os esportes mais importantes destacam-se

Os esportes
O biatlo combina o esqui cross-country e o tiro de carabina. Biatlo é uma palavra grega, traduzida como "dois testes". No começo, a modalidade não era um esporte, e sim uma alternativa que os caçadores europeus utilizavam em busca de seus alimentos, isso há 200 a.C. No século 16, os países escandinavos começaram a usar tropas em esquis para se defender. Em 1958, o esporte teve o seu primeiro Campeonato Mundial, realizado na cidade de Saalfelden, na Áustria. Dois anos depois, o esporte ingressou nos Jogos de Sqaw Valley.Atualmente, o biatlo é composto por dez provas que compõem desde o esqui cross-country e o tiro ao alvo. O objetivo é concluir com rapidez e ir acertando os alvos.

O bobsleigh é disputado nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, em Chamonix, França (só não foi disputado em Squaw Valley 1960, edição em que os organizadores decidiram não construir uma pista para reduzir custos). Em todas as edições as equipes foram compostas por quatro atletas (exceto pela edição de St. Moritz 1928, em que as equipes eram compostas por cinco atletas). A competição de duplas masculinas foi introduzida na edição de Lake Placid 1932 e a competição de duplas femininas na edição de Salt Lake City 2002.

Combinado nórdico é um esporte que exige força, resistência e salto de esqui, porém, tudo começou como uma oportunidade de "lazer". Nos anos de 1880, os esquiadores seguiam em busca de competições e entretimento. O esporte foi incluído nos Jogos de Inverno em 1928, na cidade francesa de Chamonix, e não há prova feminina. No Combinado Nórdico, o atleta primeiro salta com a prancha e parte para uma corrida.

O curling é um dos mais antigos esportes, com mais de 500 anos e, apesar de ser apresentado ao mundo olímpico na primeira edição dos Jogos de Inverno, em 1924, na França, ele passou a ser oficializado somente em 1998.O curling é disputado em uma pista retangular de gelo por duas equipes. Cada equipe possui quatro jogadores e briga pelo objetivo de empurrar quase 20 quilos de pedra de granito para uma série de círculos, postada no final da pista. Depois de realizados todos os lançamentos, os pontos são marcados de acordo com proximidade da pedra no alvo. Por possuir estratégias complexas, o curling foi apelidado de "xadrez no gelo" e é um esporte bastante praticado no Canadá, nos Estados Unidos e na Europa.

O esqui alpino é um esporte praticado há mais de 100 anos e tornou-se popular a partir do século 20, com o desenvolvimento de elevadores e teleféricos. Com essas novidades da tecnologia, os esquiadores não precisavam mais subir a ladeira para descer a longa pista de gelo.No esqui, os competidores chegam a atingir uma velocidade superior a 130 km/h, descendo uma pista de 180 metros a 1.100 metros, para homens, e de 140 metros a 800 metros, para as mulheres. A americana Julia Mancuso, medalha de ouro na modalidade slalom gigante, na Olimpíada de Turim 2006, é presença confirmada na edição dos Jogos no Canadá em 2010. O esqui cross-country é disputado nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, Chamonix 1924. Eventos femininos começaram a ser disputados na edição de Oslo 1952.




O esqui estilo livre é disputado nos Jogos Olímpicos desde a edição de Albertville 1992 (eventos foram disputados como demostração na edição de Calgary 1988). Moguls foi a única prova a ser disputada nesta edição. Dois anos depois, em Lillehammer 1994, estreou a prova de Aerials. Para os Jogos de 2010, a prova de Esqui Cross foi adicionada.



O hóquei no gelo começou a ser disputado nos Jogos Olímpicos na edição de Verão de 1920, em Antuérpia. Com a criação dos Jogos Olímpicos de Inverno, deixou de ser disputado em edições de verão, sendo disputado até hoje junto com as outras modalidades de inverno.



luge começou a ser disputado nos Jogos Olímpicos de Inverno na edição de Innsbruck 1964, com eventos individuais masculino e feminino e de duplas. Duplas é geralmente um evento misto, mas é por vezes disputado por equipes de dois homens. Atletas alemães (competindo sob os códigos EUA, GDR, FRG e GER em diferentes momentos desde 1964) dominam as competições, com 65 medalhas em 36 provas.



A Patinação artística começou a ser disputada nos Jogos Olímpicos na edição de Verão de 1908, em Londres, e voltou a fazer parte do programa dos Jogos de Verão em Antuérpia 1920. Com a criação dos Jogos Olímpicos de Inverno, deixou de ser disputada em edições de verão. A disciplina é disputada até hoje nos Jogos de Inverno.



patinação de velocidade é um desporto olímpico desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Chamonix 1924. Eventos femininos começaram a ser adicionados a partir dos Jogos de Squaw Valley 1960A União Internacional de Patinação, órgão gestor do esporte, é reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional desde a fundação deste. Estavam agendados alguns eventos da modalidade para os Jogos Olímpicos de Verão de 1916, em Berlim, que foram cancelados em virtude da I Guerra Mundial. A partir de 1924, a modalidade esteve presente em todas as edições dos Jogos de Inverno.A mais recente adição ao programa olímpico de patinação de velocidade foi a perseguição por equipes, evento disputado a partir da edição de Turim 2006.



A patinação de velocidade em pista curta é esporte olímpico desde os Jogos de 1992, em Albertville, França. Antes disso, foi esporte demonstração nos Jogos de 1988, em Calgary, Canadá.O esporte é dominado por equipes da Ásia e da América do Norte, nomeadamente Coreia do Sul, China, Canadá, Estados Unidos da América. Esses quatro países conquistaram 104 das 120 medalhas concedidas desde 1998. Das 45 medalhas sul-coreanas nos Jogos Olímpicos de Inverno, 38 foram conquistadas nesta modalidade. Das 44 medalhas chinesas, 24 vieram da patinação em pista curta.



O salto de esqui é disputado nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, Chamonix 1924, com disputas apenas em uma pista. Uma segunda pista (de tamanho menor) foi incluída na edição de Innsbruck 1964. As disputas por equipes começaram a ser realizadas na edição de Calgary 1988.



O Skeleton fez parte dos Jogos Olímpicos de Inverno nas edições de 1928 e 1948, ambas em St. Moritz, e foi reintroduzido no programa olímpico nos Jogos de 2002, em Salt Lake City, sendo disputado até hoje.



O snowboard começou a ser disputado nos Jogos Olímpicos na edição de 1998, em Nagano. Desde então, seus eventos vêm sendo realizados a cada edição.

Paraolimpíadas de Inverno - Jogos Paraolímpicos de Inverno
Edição dos Jogos Paraolímpicos - Cidade - PaísI Jogos Paraolímpicos de Inverno 1976 - Örnsköldsvik - SuéciaII Jogos Paraolímpicos de Inverno 1980 - Geilo - NoruegaIII Jogos Paraolímpicos de Inverno 1984 - Innsbruck - ÁustriaIV Jogos Paraolímpicos de Inverno 1988 - Innsbruck - ÁustriaV Jogos Paraolímpicos de Inverno 1992 - Albertville - FrançaVI Jogos Paraolímpicos de Inverno 1994 - Lillehammer - NoruegaVII Jogos Paraolímpicos de Inverno 1998 - Nagano - JapãoVIII Jogos Paraolímpicos de Inverno 2002 - Salt Lake City - Estados UnidosIX Jogos Paraolímpicos de Inverno 2006 - Turim - ItáliaX Jogos Paraolímpicos de Inverno 2010 - Vancouver - CanadáXI Jogos Paraolímpicos de Inverno 2014 - Sóchi - RússiaOs primeiros Jogos Paraolímpicos (Paraolimpíada) foram realizados em 1960 em Roma. Da mesma forma que o Parapan é a versão dos Jogos Pan-Americanos para atletas com deficiências físicas, visuais ou mentais, os Jogos Paraolímpicos é a versão dos Jogos Pan-Americanos para atletas com essas deficiências

domingo, 18 de abril de 2010

Classificaçào dos Esportes

Classificação dos Esportes


Autores
Fernando J. González
(Educación física y deportes, 2004)


Futebol
Coletivo. Com interação com o adversário.
Futsal
Coletivo. Com interação com o adversário
Vôlei
Coletivo. Com interação com o adversário
Handebol
Coletivo. Com interação com o adversário
Basquete
Coletivo. Com interação com o adversário
Jiu-Jitsu
Individual. Com interação como adversário.
Judô
Individual. Com interação como adversário.
Karatê
Individual. Com interação como adversário.
Taekwondo
Individual. Com interação como adversário.
Xadrez
Individual. Com interação como adversário.
Natação
Individual. Sem interação com o adversário.
Atletismo
Individual. Sem interação com o adversário.
(provas de campo)
Beisebol
Coletivo. Com interação com o adversário.
Tênis
Individual. Com interação com o adversário.
Golfe
Individual. Sem interação com o adversário.
Boliche
Individual. Sem interação com o adversário.
Ginástica Olímpica
Individual. Sem interação com o adversário.
Futebol Americano
Coletivo. Com interação com o adversário.
Patinação no Gelo
Coletivo. Sem interação com o adversário.
Boxe
Individual. Com interação como adversário.
Ginástica Rítmica
Coletivo. Sem interação com o adversário.
Arco e Flecha
Individual. Sem interação com o adversário.
Saltos Ornamentais
Individual. Sem interação com o adversário.
Esgrima
Individual. Com interação como adversário.
Hipismo
Individual. Sem interação com o adversário.
Levantamento de Peso
Individual. Sem interação com o adversário.
Nado Sincronizado
Coletivo. Sem interação com o adversário.
Tênis de Mesa
Individual. Com interação como adversário.
Triatlo
Individual. Com interação como adversário.
Vela
Vôlei de praia
Coletivo. Com interação com o adversário.
Arremesso de Peso
Individual. Sem interação com o adversário.
Luta Greco Romana
Individual. Com interação como adversário.
Salto com Vara
Individual. Sem interação com o adversário.
Skate
Individual. Sem interação com o adversário.
Surf
Individual. Sem interação com o adversário.
Lê Parkur
Individual. Sem interação com o adversário.
Remo
Coletivo. Sem interação com o adversário.



Tamboréu


Nascido na praia de Santos há meio século, o tamboréu pode ser considerado o único esporte genuinamente nacional. Os primeiros jogos oficiais datam 1936.
É um similar do tênis com a vantagem de ser praticado a beira-mar. Pode ser jogado por quatro ou duas pessoas de cada vez. Durante anos foi praticado somente por homens.
Os criadores do tamboréu foram Henrique, os irmãos João e Santiago Esteves, Ramon Sanches, Danilo Alonso Maestre, Bruno e Luigi Donadelli, Arthur e Pedro Berjon Lopes que começaram a jogar por volta de 1930, numa quadra riscada na areia da Praia do Gonzaga, em frente à Rua Marcílio Dias.
A orla de Santos é sede de campeonatos e torneios nas categorias juvenil, adulto, veterano e veteraníssimo, masculino e feminino. Durante a semana o nos finais de semana, em toda a extensão da orla, em horário permitido, centenas de praticantes são vistos jogando o tamboréu santista.
A confraternização é um dos pontos mais positivos dos que praticam o esporte.
Neste particular o Tamboréu é generoso e as reuniões transcorrem em ambiente dos mais alegres, umas verdadeiras festas de amigos.
As disputas realizadas em plena areia da orla da praia ou nas quadra de saibro do Estado, despertam o maior entusiasmo, levando considerável público as manhãs esportivas dos fins de semana.


Malha


Passatempo inventado pelos soldados do Império Romano, quando era jogado com moedas, o jogo de malha é hoje disputado em vários países, entre eles o Brasil, como atividade esportiva organizada.
Malha é um jogo que consiste em lançar discos de ferro, bronze ou outro metal contra pequenas estacas de madeira disposta no chão a distância convencionada. Conhecido em Portugal como chinquilho ou jogo do fito, o esporte foi introduzido no Brasil por imigrantes portugueses, que trouxeram também o jogo de arremessar ferraduras. Muito popular em todo país, tinha regras diferentes nas várias regiões até 1933, quando foi regulamentado pela Federação Paulista de malha. Posteriormente outros estados criaram federações e adotaram o mesmo regularrmento.
Dois jogadores ou duas duplas disputam a partida e lançam, a cada jogada, dois discos contra os pinos, distantes algumas dezenas de metros da cabeceira. A cada pino que derruba o jogador soma quatro pontos, e dois pontos se apenas chegar não círculo traçado no chão em torno do pino. Se derrubar o pino e ainda ficar dentro do círculo conta oito pontos. Vence quem atingir 150 pontos ou a pontuação fixada.
O disco ou malha, com peso de 500 a 700g, tem 11cm de diâmetro, e os pinos medem 18cm de altura. O campo de malha, cercado por um meio-fio de 5 cm de altura, tem piso recoberto de areia e mede 40 metros por 2,5 de largura. Da cabeceira se fazem os arremessos, e a malha que tocar no meio fio não conta ponto.


sábado, 17 de abril de 2010

Esporte e Jogo



Esporte e Jogo








Segundo Feio (1978) o esporte e o jogo têm em comus elementos essenciais: Liberdade, prazer e regras, mas esses elementos se deferenciam numa e noutra atividade: A liberdade e a gratuidade são inerentes ao jogo, no esporte não se exclui a importânia dada aos resultados, o que se faz é tão importante quanto a livre escolha que se fez; No jogo, o prazer é processado imediata a unicamnete pela otivação lúdica, o esporte integra, em grande proporção, o gosto pelo esforço, o confronto com o perigo e os desafios do treinamento; As regras no jogo conferem ao individuo o máximo de liberdade de continuar ou não a prática, as regras do esporte apresentam- se restritivas, imperiosas, minuciosa e coerentes como objetivo que se deseja avançar.




No jogo, as regras, o número de participantes, a atribuição dos pontos, a divisão das equipes etc. podem ser definidas pelos próprios participantes. Ou seja, os jogos que se joga na itália é muito próximo do que se joga no Brasil e no restante do mundo.








JOGO












Talvez o mais famoso conceito seja o de Huizinga (1980) para quem"(...) o jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercidas dentro de certos determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatória dotado de um fim em si mesmo, acomponhado de um sentimento de tensão e de alegia e de uma consciênia de ser diferentes da vida quotidiana"(p.33)

Segundo Caillois (1990), alguen principios podem ser verificados no jogo: ser regrado, prazeroso, estar fora da realidad, sem obrigação, absorvendo, possuir tempo e lugar próprio etc. Desta forma, o jogo possui a idéia de limites, liberdade e invenção. Mas, o elemento fundamental do jogo é o lúdico. A situação de ilusão que nos grandes prazer e alegria em participar.É exatamente isso que acontece no jogo "(...) o maior dos ganhos que se possa esperar do jogo será sempre inferior ao preço da luz que o ilumina"(Callois, 1990. p11)









Esporte
Segundo Freire e Scaglia (2003) o esporte é manifestação do denômeno jogo. Betti (1991) conceitua o esporte como uma ação social institucionalizada, composta por regras, que se desenvove com base lúdica, em formas d competição entre dois ou mais oponentes ou contra a natureza, cujo objetivo é, por meio de comporação de desempenhos, determinar o ve
ncedor ou registrar o record, embora passem por condutas humanas de objetivos distintos, é importante perceber que ambos vêm de uma mesmo realidad antopológica, que é o homem em movimento. O esporte, como necessidade na antropologia, envolve rivalidad, confronto e desejo de vitória, aprofundando as relações entre motricidade e a inteligência. O esport é a atividade do homem completo, posi supera a atividade corporal ao acrescentar aspectos éticos e intele
ctuais, além de enriquecer intelectualmente as pessoas que o praticam, o que ocorre pelo conhecimento do mundo, da sua própria realidade e dos outros. O esporte é a maior extenção cultural e organizada do homem contepoãneo em movimento. As instituições esportivas estão compreendidas no próprio sistema capitalista e o atleta de competição vende sua força de trabalho.
A configuração do esporte de alta competição pressupõe a mercantilização e a presença de ilicitos esportivos de toda ordem. Brohm preconiza a substituição do principio do prazer lúdico. O espetáculo esportivo de massas é um fato capitalista na industria do espetáculo e reforça a idéia de mercadoria humana. A criança através do esporte aprende que entre ela eo mundo existe"os outros", precisam abedecer regras, aprendem a conciver com vitórias e derrotas a vencer atráves do esforço pessoal, a ter responsabilidad, etc. No entanto, ao lado do e
sporte organizado ou de rendimento são condições de uma sociedade autoritária. O ensino do esporte nas escolas enfantiza o respeito incondicional às regras, o que leva ao não-questionamento mas sim ao acomodamento(Weis, 1979). O esporte é um meio permanente de recrutamento e militarização da juventude.
Conclusão
Assim, podemos concluir que o Esporte não é apenas um jogo devido a sua formalização, a sua arganização e os seus objetivos. Já o Esporte na forma de jogo é informal, não necessita de grande organização e o objetivo principal é o divertimento, o prazer, a magia, a fug
a do mundo real, enfim o Lúdico. O esporte e o esporte em forma de jogo com suas diferença e semelhanças agregam valores, educam, às vezes influenciam sociabilizam, são elementos importantes para a história da socied

ade.


sexta-feira, 16 de abril de 2010

JUDÔ







Judô

O Judô obedece a princípios rígidos de uma cultura oriental milenar, que tem no seu bojo uma disciplina envolvendo respeito e obediência ao extremo. A conquista desses valores, muitas vezes, se dá por meio de gritos e imposições. No Japão, o Judô é um esporte obrigatório nas escolas e todos estão acostumados, desde os primeiros anos de vida, a esse tipo peculiar de educação, que é inerente a sua cultura. O Judô chegou ao Brasil por meio dos imigrantes japoneses.
A fim de procurar transformar o Judô numa luta moderna e atraente, a Federação Internacional de Judô, após acurados estudos, fez com que as regras sofressem inusitadas modificações, particularmente a partir de 1973.

História

O Judô é uma arte marcial esportiva. Foi criado no Japão em 1882, pelo professor de Educação Física Jigoro Kano. Ao criar essa arte marcial, Kano tinha como objetivo criar uma técnica de defesa pessoal, além de desenvolver o físico, espírito e mente. Esta arte marcial chegou ao Brasil no ano de 1922, em pleno período da imigração japonesa.
O Judô teve uma grande aceitação no Japão, espalhando, posteriormente, para o mundo todo, pois possui a vantagem de unir técnicas do jiu-jitsu (arte marcial japonesa) com outras artes marciais orientais.
Jigoro Kano resolveu modificar o tradicional jujutsu, unificando os diferentes sistemas, transformando-o em um poderoso veículo de Educação Física, chamando o seu novo sistema de Judô.
Um dos primeiros torneios de Judô foi realizado no dia 01 de maio de 1931 na cidade de Araçatuba, estado de São Paulo.
O Judô no Brasil passou a ser organizado e largamente difundido a partir de agosto de 1933, com a fundação da Hakkoku Jûkendô Renmei, a Federação de Judô e Kendô do Brasil, por ocasião do 25o aniversário da imigração japonesa ao Brasil. Do lado do judô, foram membros fundadores as seguintes personalidades: Katsutoshi Naito, Tatsuo Okochi, Teruo Sakata e Zensaku Yoshida.
Um fator relevante na história do judô foi a chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Ryuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do esporte do quimono.


Luta e regras

As lutas de Judô são praticadas num tatame de formato quadrado (de 14 a 16 metros de lado). Cada luta dura até cinco minutos para homens e quatro minutos para mulheres. Vence quem conquistar o ippon primeiro. Se ao final da luta nenhum judoca conseguir o ippon, vence aquele que tiver mais vantagens.
Durante um combate um judoca jamais pode ser atendido por um médico, a não ser que tenha algum sangramento, caso se machuque, ele tem duas opções;é atendido por um médico e desiste do combate ou continua lutando mesmo machucado.
Ao começar um combate, os judocas tem que cumprimentar o arbitro principal, e depois se cumprimentarem e aguardar a ordem do juiz para iniciar o combate .
.O judoca imobilizado tem trinta segundos para escapar de seu rival, caso trance as pernas no quadril ou em uma das pernas do imobilizador, a contagem para imediatamente.
.No solo, o judoca imobilizado pode estrangular, ou aplicar uma chave-de-braço, podendo o oponente tentar se livrar, ou desistir batendo a mão três vezes no tatame.



Ippon: o objetivo do Judô é conquistar o ippon (ponto completo). O ippon é conquistado quando um judoca consegue derrubar o adversário, imobilizando-o, com as costas ou ombro no chão durante 30 segundos. Quando o ippon é concretizado, o combate se encerra.

Wazari: outra forma de conquistar o ippon é através da obtenção de dois wazari, que valem meio ponto (vantagem). O wazari é um ippon que foi aplicado de forma incompleta, ou seja, o adversário cai sem ficar com os dois ombros no tatame.

Yuko: quando o adversário vai ao solo de lado. Cada yuko vale um terço de ponto.

Koka: menor pontuação do Judô. Vale um quarto de ponto. Ocorre quando o adversário cai sentado. Quatro kokas não gera o final da luta, embora ele seja acumulativo.

Objetivo do Judô

De acordo com Jigoro Kano, o Judô é o caminho para a utilização eficaz das forças físicas e espirituais. Treinando os ataques e defesas, o corpo e a alma se tornam apurados e a essência do Judô torna-se parte do próprio ser. Desse modo o ser aperfeiçoa a si próprio e contribui com alguma coisa para valorizar o mundo. Aqueles que pretendem seguir o caminho do Judô devem inserir este ensinamento em sua alma.
Outros objetivos que Kano procurou desenvolver foram os seguintes:
· Cultura e desenvolvimento do físico;
· Cultura e desenvolvimento da vontade e da moral;
· Capacidade de competir vitoriosamente.

Uniforme

Os competidores usarão um judôgi obedecendo às seguintes condições:
a. Robusto e feito de algodão ou outro material semelhante, em boas condições (sem remendos nem rasgões). O material não deve ser grosso ou espesso de forma a evitar que o oponente faça a pega;
b. De cor azul para o primeiro competidor e branco ou quase branco para o segundo competidor;
c. Marcas permitidas.
I. Abreviaturas Olímpicas Nacionais (nas costas do casaco);
II. Emblema Nacional (no lado esquerdo do casaco). Tamanho máximo 100 cm quadrados;
III. Marca do fabricante (na extremidade inferior da frente do casaco e na extremidade inferior da perna esquerda das calças). Tamanho máximo 25 cm quadrados;
IV. Marcas nos ombros (desde a gola – ao longo dos ombros – pelo braço abaixo – em ambos os lados do casaco). Comprimento máximo 25 cm e largura máxima 5 cm;
V. Indicação da classificação (1º, 2º ou 3º) nos Jogos Olímpicos ou nos Campeonatos do Mundo, numa área de 6 cm x 10cm na extremidade inferior esquerda do casaco.;
VI. O nome do competidor pode ser usado no cinto, na parte frontal inferior do casaco e na parte frontal superior das calças e medirá no máximo 3 cm x 10cm. Também o nome do competidor ou abreviatura podem ser colocados (impressos ou bordados), por cima da abreviatura olímpica nacional, mas de forma alguma numa posição que evite que o oponente agarre a parte de trás do casaco. O tamanho das letras terá no máximo 7 cm de altura e o comprimento do nome no máximo terá 30cm. Esta área retangular de 7 cm x 30cm deverá estar localizada a 3cm abaixo da gola do casaco e a identificação das costas deverá estar fixada 4cm abaixo desta área.
O casaco deve ser suficientemente comprido de forma a cobrir as coxas e deverá no mínimo atingir os pulsos, quando os braços estão caídos ao lado do corpo. O corpo do casaco deve ser usado com a parte esquerda por cima da direita e deve ser suficientemente amplo de forma que se sobreponha a 20 cm do nível da base do tórax. As mangas do casaco poderão no máximo atingir a articulação do pulso e estar no mínimo a 5 cm acima da mesma articulação. Deverá existir um espaço de 10 cm a 15 cm entre as mangas e o braço (incluindo ligaduras), em todo o comprimento da manga.
As calças, sem quaisquer marcas, devem ter comprimento suficiente para cobrir as pernas e deverão no máximo atingir a articulação do tornozelo e estar a um mínimo de 5 cm acima da mesma articulação. Deverá existir um espaço de 10 cm – 15 cm entre a perna e a calça (incluindo ligaduras) em todo o comprimento da perna da calça.
Um cinto forte, de 4 cm ou 5cm de largura, de cor correspondente à graduação deverá ser utilizado por cima do casaco e ser suficientemente comprido para dar duas voltas à cintura e ficar com 20cm a 30cm de cada lado depois de atado com um nó direito, apertado de modo a impedir que o casaco fique demasiado solto.
As competidoras deverão usar sob o casaco:
i) Uma camiseta branca simples ou quase branca, com mangas curtas, resistente, suficientemente comprida para ser usada por dentro das calças, ou:
II) um maillot branco ou quase branco com mangas curtas.
Se o Judôgi de um competidor não estiver de acordo com o estipulado neste artigo, o árbitro deverá ordenar ao atleta que troque, o mais rapidamente possível, por um judôgi que satisfaça o estipulado. O Judôgi suplementar do competidor deve ser levado pelos treinadores para a sua cadeira que se encontra junto da área de competição. Para verificar se as mangas do casaco dos competidores respeitam o comprimento requerido, o árbitro fará com que o atleta levante ambos os braços, completamente estendidos para frente, à altura dos ombros, enquanto efetua o controlo.
Formas de cumprimento (rei-ho)
A prática do Judô é regida por cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressamos um respeito profundo aos nossos companheiros. No Judô, há duas formas de expressarmos: tati-rei ou ritsu-rei (quando em pé) e za-rei (quando de joelhos). Esta última é conhecida por saudação de cerimônia. Efetua-se as seguintes saudações:

Tachi-rei ou Ritsu-rei
Ao entrar no dojô bem como ao sair; Quando subir no tatame para cumprimentar o professor ou seu ajudante; Ao iniciar um treino com um companheiro, assim como ao terminá-lo.

Za-rei
Ao iniciar, bem como ao terminar o treinamento; Em casos especiais, por exemplo, antes e depois dos KATA; Ao iniciar um treino no solo com o companheiro, bem como ao terminá-lo.

Os três princípios

Os princípios que inspiraram Jigoro Kano quando da idealização do judô foram os três seguintes:

Princípio da Máxima Eficiência com o mínimo de esforço (Seiryoku Zen’Yo)
Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei)
Princípio da Suavidade, ou seja, o melhor uso de energia (Ju)


Projeção de quedas

Ashi-Guruma Deashi-Barai
Hane-Goshi Hane-Maki-Komi
Harai-Goshi Harai-Tsuri-Komi-Ashi
Hiza-Guruma Kata-Guruma
Koshi-Guruma Kosoto-Gake
Kosoto-Gari Kouchi-Gari
Ogoshi OgurumaOkuri-Ashi-Harai Osoto-Gari
Osoto-Guruma Ouchi-Gari
Sassae-Tsuri-Komi-Ashi Seoe-Nague
Soto-Maki-Komi Sukui-Nague
Sumi-Gaeshi Sumi-Otoshi
Tai-Otoshi Tani-Otoshi
Tomoe-Nague Tsuri-Goshi
Tsuri-Komi-Goshi Uki-Goshi
Uki-Otoshi Uki-Waza
Ura-Nague Ushiro-Goshi
Uchimata Utsuri-Goshi
Yoko-Gake Yoko-Guruma
Yoko-Otoshi Yoko-Wakare



Proibições

No Judô não são permitidos golpes no rosto ou que possam provocar lesões no pescoço ou vértebras. Quando esses golpes são praticados, o lutador é penalizado e, em caso de reincidência, pode ser desclassificado.

Graduações

No Brasil, as graduações do Judô são feitas através das cores das faixas, que são amarradas no quimono. São elas (de menor nível para o maior):
Branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta – 1º Dan, preta - 2º Dan, preta - 3º Dan, preta – 4º Dan, preta – 5° Dan, vermelha e branca – 6º Dan, vermelha e branca – 7º Dan, vermelha e branca – 8º Dan, vermelha – 10º Dan.
Inicia-se com a faixa branca sem limite de idade, e para ir da faixa branca para a cinza, é preciso ter, no mínimo, seis anos de idade, e três meses com a faixa branca.

Judô esporte e suas lesões

Assim como em outros esportes, o atleta pode ter boas condições e praticar por muitos anos e utilizar seu corpo fluentemente, mas se for exigido de forma exagerada ou incorreta pode rapidamente desgastar-se e reduzir sua vida no esporte.
Para evitar lesões o judô segue alguns fundamentos como aprender a cair, a derrubar e se movimentar, mesmo assim pode haver lesões, mas é principalmente em níveis competitivos que a maioria delas ocorre (PETRI & BARBOSA, 2004).
Os mecanismos das lesões podem ser classificados, segundo Leadbetter (1994), como contato ou impacto, sobrecarga dinâmica, excesso de uso, vulnerabilidade estrutural, falta de flexibilidade, desequilíbrio muscular e crescimento rápido.
Carazzato (1995) mostrou que o judô foi o esporte que mais necessitou de atendimento em um centro esportivo na área de lesões. Lesões nos membros superiores são encontradas com muita freqüência na pratica do judô, sendo o ombro, o mais lesionado.
A reabilitação atlética não inclui apenas a restauração completa do desempenho restrito, mas se esforça também para um nível de condicionamento maior do qual o atleta possuía antes da lesão.



Federações e Confederações

Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de praticantes.
As competições internacionais de Judô são organizadas pela IFJ (Federação Internacional de Judô). No Brasil, a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) organiza os campeonatos nacionais.


Referências:
http://www.fpj.com.br/arbitragem/arbitragem.php?id=regras_artigo03.htm
http://www.coladaweb.com/educacao-fisica/judo-introducao-basica-e-fundamentos.
Livro: JUDÔ – Da escola à competição – Carlos Ferreira
dos Santos Baptista, 2003
.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pensamento Linear, Nào Linear, Paradigma







Descartes tomou emprestada de Aristóteles a idéia de objetividade. Ou seja a idéia básica era que objetos são idependentes e separados da mente(ou consciência)



O pensamento não linear:O saber vem do reconhecimento de que incontáveis fatos da experiencia estão interligados e, por conseguinte, podem ser reduzidos a um príncipio comum (Goswani, 2008)


Paradigma(do grego parádeigma): É um modo de se olhar a realidade.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Jogo implicito



O video acima deixa bem claro a questão de jogo implicito, pois para quem olha só ve uma simples pescaria, chata e monotona, mas na verdade ali existi um jogo do qual só os participantes ou aqueles que conhecam sabem que não passa de uma mera pescaria.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O Lúdico

O Lúdico

1- O LÚDICO é um fim em si mesmo, ou seja, ele não é um meio através do qual alcançamos outro objeto: seu objeto é a vivência prazerosa de sua atividade. O lúdico é o “gosto por que gosto“ que as crianças tantas vezes usam para expressar as suas preferências.
2- O LÚDICO é espontâneo: E aqui que o prazer e dever não se encontram.
3- O LÚDICO pertence á dimensão do sonho, da magia, da sensibilidade.
4- O LÚDICO se baseia na atualidade: ocupa-se do aqui e do agora, não da preparação de um futuro inexistente, podemos dizer que o lúdico favorece a construção do futuro a partir do presente.
5- O LÚDICO privilegia a invenção e a imaginação, por sua própria ligação com os fundamentos do prazer. Não existem regras estabelecidas por organizações e sim pelos participantes.

Segundo Johan Huizinga, no livro Homo Lundens (2001), o jogo é uma preparação do jovem para tarefa que mais tarde a vida exigirá, segundo outra, é um exercício de autocontrole.
Todas essas hipóteses partem de que o jogo está ligado a alguma coisa que não seja o próprio jogo. O jogo ultrapassa os limites da realidade física, o jogo é uma função da vida. A figura do desmancha-prazeres é mais nítida nos jogos infantis,pois eles possuem a qualidade lúdica em sua própria essência , e na forma mais pura dessa qualidade.
A criança joga e brinca dentro da mais perfeita seriedade, que podemos considerar sagrada.
O autor João Batista Freire, no livro “o jogo entre o riso e o choro”(2002), defende sua tese de livre-docência , porque implica uma reflexão sobre um tema que atravessa toda a vida profissional e pessoal do autor: sua relação com os jogos e tudo o que pôde aprender e ensinar por intermédio deles.
Ele explica que a vida (respirar, dormir, ler, pensar ECT) não é um jogo, as formas de viver é que são jogos, jogos em que só podemos ser muitas vezes, peças de um tabuleiro tão injusto e desigual. Ele fala que sua obra é lúdica, porque valoriza o prazer da função: repetir, errar, tentar mais uma e infinitas vezes, algo que lhe faz sentido de forma direta e simples.
De acordo com Carlos Antonio dos Santos, no livro “Jogos e atividades lúdicas na alfabetização”de1998, a importância do “jogo” no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil e suas aplicações pedagógicas, principalmente no processo de alfabetização, tem sido defendidas constantemente por professores e outras pessoas ligada a área educacional.Estudiosos como Claperede, Vygotsky, Piaget, Wallon, Pukard, Winicott, M. Klin e outros procuraram interpretar e classificar o jogo assumindo varias posições a respeito de sua importância e significados no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança, é muito importante conhecer o processo de desenvolvimento infantil. Para ele, o aspecto emocional é o mais importante deste processo. O movimento corporal é importante para o processo de desenvolvimento e as criança necessitam movimenta-se durante as aulas para garantir seu processo de aprendizagem e desenvolvimento.
Segundo a autora Elizabeth Nascimento Silva, no livro “Recreação e Jogos”, de 1999, podemos distinguir vários tipos de jogos, os que favorecem condições físicas, como força, velocidade, agilidade e precisão, e os que se baseiam pelas aptidões intelectuais.
O jogo é uma necessidade básica para a idade infantil. Através do trabalho cooperativo, os alunos vão desenvolver o companheirismo, preocupam-se com os demais e procuram se superar cada vez mais, tornando mais importante o espírito de equipe.A experiência do professor é fundamental para conquistar a confiança dos alunos, e criar no ambiente uma relação criativa e amigável.

Jogo explicito

De acordo com Huizinga (1980) "(...) o jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamenteobrigatórias dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida quotidiana" (p.33) E nesse jogo de futebol no esportivo da penha apareçe todas essas caracteristica do lúdico que Huizinga cita.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

FILME- ENTRE OS MUROS DA ESCOLA

O filme é baseado no livro homônimo de François Bégaudeau , que retrata a experiência de um professor ginasial – ele próprio – às voltas com uma turma que, à primeira vista, não parece muito afim de cooperar. Interpretado também por François, o personagem central da história tem de lidar não só com a falta de interesse dos alunos em sua disciplina mas com as diferenças sociais e o choque entre culturas africana, árabe, asiática e, claro, europeia, dentro das quatro paredes da sala de aula.

sábado, 13 de março de 2010

Natação para GESTANTES

Natação para gestantes

Apresentação

Hoje em dia muito se fala sobre saúde e qualidade de vida. A necessidade de uma vida mais saudável para um melhor desempenho do corpo faz com que todos repensem o estilo de vida, e durante a gravidez essa necessidade aumenta para que mãe e bebês estejam saudáveis e seguros.
A natação por ser a muito tempo reconhecida por ser saudável e prazerosa está cada vez mais popular entre as futuras mamães, que buscam por uma gravidez confortável e um pós parto com rápida recuperação.
Muitos obstetras acreditam que quando uma mulher faz algum tipo de exercício durante a gravidez poderá estar menos propensa a ter dificuldades durante o trabalho de parto e o nascimento do bebê, e estimulam suas pacientes a ser fisicamente ativas.

Benefícios da natação na gravidez

- Alivia as dores lombares (tensão)
- Melhora a circulação sanguínea
- Melhora a auto-estima
- Redução do edema de membros (acumulo de liquido no espaço intersticial)
- Relaxa e massageia o corpo
- Mantém o condicionamento físico durante a gestação, com diminuição da dor
- Fortalece a musculatura postural, fazendo com que o peso corporal seja aliviado
- Menor incidência de varizes
- Controle de aumento de peso
- Aumento da resistência muscular
- Controle postural acentuado



Por quê?

A combinação piscina e grávida é sempre sucesso total. A natação e os exercícios aquáticos são bons para a mente e para o corpo. A água é um meio prazeroso. As atividades na água são mais seguras do que as realizadas em terra. Ajudam o controle do peso e divertem. A pressão da piscina realiza uma drenagem natural do acumulo de líquidos no organismo. Há ainda a questão emocional: você sente que está cuidando de si próprio e conhece outras gestantes. Além de que as atividades para o corpo todo faz com que a gestante pratique a coordenação corporal, o que será útil durante o trabalho de parto e o nascimento do bebê.

Água e o parto

Após a 2ª guerra mundial, grupos de saúdes ocidentais iniciaram experimentos com técnicas naturais de parto na década de 50, o obstreta francês Frederick Leboyer desenvolveu uma técnica de parto denominado “parto sem violência”, que facilitaria a passagem do bebê do útero para o mundo. Um método utilizado pela técnica de Leboyer é o de massagear o recém-nascido em água morna imediatamente após o parto. A técnica mais conhecida, entretanto é baseada no trabalho do DR. Fernand Lamaze. Desde a década de 70 a técnica de Lamaze tem sido método de preparo ao parto mais popular nos Estados Unidos.

Pos parto

Só quem pode dar a permissão para a mamãe voltar a água é o médico ou o obstetra. O educador de ED. Física só poderá passar séries de aulas gradualmente, após que haja a recuperação total, poderá mudar a série também. As séries passadas são para fortalecer as musculaturas mais abaladas como a do abdômen e reduzir o peso adquirido na gravidez.


Conclusão

Podemos concluir que a natação na gravidez é uma forma de se promover resistência, flexibilidade, condicionamento cardiorrespiratório e conforto durante a gravidez e preparar a gestante para que ela não tenho dificuldades durante o trabalho de parto, auxiliando o nascimento do bebê e também ajudando com a recuperação pos parto.

Bibliografia
Exercícios aquáticos na gravidez – Jane Katz
Hidroterapia em gestantes
http://www.aquabrasil.info/hidro_gestante.html

sexta-feira, 12 de março de 2010

Objetivo da Educação Física

Educação Física - Desenvolventista LIVRO: EDUCAR O MOVIMENTO Autor: Tani,Go
Educação Física - Construtivista LIVRO: EDUCAR PELO MOVIMENTO Autor: Freire
Educação Física - Sistêmica Autor: Betti,Mauro
Educação Física - Crítica Superadora LIVRO: COLETIVOS DE AUTORES Autora: Soares,Carmen
Educação Física - Cultural Autor: Daolio
Educação Física - Psicomotricidade Autor: Le Boulch
Educação Física - Saúde Renovada Autor: Guedes
Educação Física - Crítica emancipatória
Educação Física - PCN -PARÂMETROS CORRICULARES NACIONAIS
Educação Física - Jogos Coperativos Autor: Brotto

Brincadeiras Lúdica

O Lúdico é origem do LUDENS que o significado é igual a JOGO
lúdico (latim ludus, -i, jogo + -ico)
adj.
Relativo a jogo ou divertimento. = recreativo
  • Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

terça-feira, 9 de março de 2010

sexta feira dia 5 de março de 2010

No dia 5 Março de 2010.Fomos ao esportivo da penha e eu conheci na prática o que é o XADREZ e particulamenteeu vi que é um jogo muito envolvedor e cheio de estratégias e muito complexos.
CAPA DO FILME "FILHOS DO PARAÍSO"

terça-feira dia 9 de Fevereiro de 2010

No dia 9 de Fevereiro aprendi que o lúdico é composto por REGRAS, COMPETIÇÃO, VONTADE DE VENCER, RELIGIÃO, SERIEDADE, PRAZER E SER ESPONTANEO. E como exemplo o professor passou o filme FILHOS DO PARAÍSO, onde deu para ser notar claramente o lúdico no nosso dia -a -dia.