Educação Física

terça-feira, 13 de abril de 2010

O Lúdico

O Lúdico

1- O LÚDICO é um fim em si mesmo, ou seja, ele não é um meio através do qual alcançamos outro objeto: seu objeto é a vivência prazerosa de sua atividade. O lúdico é o “gosto por que gosto“ que as crianças tantas vezes usam para expressar as suas preferências.
2- O LÚDICO é espontâneo: E aqui que o prazer e dever não se encontram.
3- O LÚDICO pertence á dimensão do sonho, da magia, da sensibilidade.
4- O LÚDICO se baseia na atualidade: ocupa-se do aqui e do agora, não da preparação de um futuro inexistente, podemos dizer que o lúdico favorece a construção do futuro a partir do presente.
5- O LÚDICO privilegia a invenção e a imaginação, por sua própria ligação com os fundamentos do prazer. Não existem regras estabelecidas por organizações e sim pelos participantes.

Segundo Johan Huizinga, no livro Homo Lundens (2001), o jogo é uma preparação do jovem para tarefa que mais tarde a vida exigirá, segundo outra, é um exercício de autocontrole.
Todas essas hipóteses partem de que o jogo está ligado a alguma coisa que não seja o próprio jogo. O jogo ultrapassa os limites da realidade física, o jogo é uma função da vida. A figura do desmancha-prazeres é mais nítida nos jogos infantis,pois eles possuem a qualidade lúdica em sua própria essência , e na forma mais pura dessa qualidade.
A criança joga e brinca dentro da mais perfeita seriedade, que podemos considerar sagrada.
O autor João Batista Freire, no livro “o jogo entre o riso e o choro”(2002), defende sua tese de livre-docência , porque implica uma reflexão sobre um tema que atravessa toda a vida profissional e pessoal do autor: sua relação com os jogos e tudo o que pôde aprender e ensinar por intermédio deles.
Ele explica que a vida (respirar, dormir, ler, pensar ECT) não é um jogo, as formas de viver é que são jogos, jogos em que só podemos ser muitas vezes, peças de um tabuleiro tão injusto e desigual. Ele fala que sua obra é lúdica, porque valoriza o prazer da função: repetir, errar, tentar mais uma e infinitas vezes, algo que lhe faz sentido de forma direta e simples.
De acordo com Carlos Antonio dos Santos, no livro “Jogos e atividades lúdicas na alfabetização”de1998, a importância do “jogo” no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil e suas aplicações pedagógicas, principalmente no processo de alfabetização, tem sido defendidas constantemente por professores e outras pessoas ligada a área educacional.Estudiosos como Claperede, Vygotsky, Piaget, Wallon, Pukard, Winicott, M. Klin e outros procuraram interpretar e classificar o jogo assumindo varias posições a respeito de sua importância e significados no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança, é muito importante conhecer o processo de desenvolvimento infantil. Para ele, o aspecto emocional é o mais importante deste processo. O movimento corporal é importante para o processo de desenvolvimento e as criança necessitam movimenta-se durante as aulas para garantir seu processo de aprendizagem e desenvolvimento.
Segundo a autora Elizabeth Nascimento Silva, no livro “Recreação e Jogos”, de 1999, podemos distinguir vários tipos de jogos, os que favorecem condições físicas, como força, velocidade, agilidade e precisão, e os que se baseiam pelas aptidões intelectuais.
O jogo é uma necessidade básica para a idade infantil. Através do trabalho cooperativo, os alunos vão desenvolver o companheirismo, preocupam-se com os demais e procuram se superar cada vez mais, tornando mais importante o espírito de equipe.A experiência do professor é fundamental para conquistar a confiança dos alunos, e criar no ambiente uma relação criativa e amigável.

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